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A Magia de Praga

  • Foto do escritor: Virna Miranda
    Virna Miranda
  • 8 de nov. de 2019
  • 6 min de leitura

Atualizado: 23 de fev. de 2024

Depois de 6 dias na estrada, devolvemos o carro alugado em Munique e fomos para a estação central para pegar o trem para Praga. Em pleno sábado de Oktoberfest, fomos surpreendidos por uma multidão vestida a caráter, com as roupas típicas dos campos bávaros, carregando canecas gigantes de cerveja. Parecia a rodoviária de Salvador em dia de Carnaval. No mínimo, uma experiência peculiar.


Embarcamos no trem com destino a Praga, a última etapa da nossa viagem.



Todo mundo que conhece a capital tcheca diz que essa é um dos destinos mais lindos e românticos do mundo, mas nada que te contarem vai conseguir transmitir a magia incrível que te envolve quando você anda pelas vielas dessa cidade única, onde prédios medievais repletos de história convivem em harmonia absoluta com a ousadia de esculturas contemporâneas que parecem brotar do chão a cada esquina.


Vem comigo para saber como foram nossos dias em Praga.



Clique aqui para conhecer nossa cômica história do trem que ía direto para Praga, mas acabou fazendo um stop em algum lugar remoto da República Tcheca, onde tivemos que pegar um ônibus para Pilsen e de lá outro trem para terminar a viagem etc, etc...).


A cidade das cem cúpulas


Conhecida como a cidade das cem cúpulas, Praga está entre as Top 3 cidades mais lindas da Europa. Acredite, não é exagero. Formada pela união de cinco antigas cidades e banhada pelas águas do rio Moldava (Vltava em tcheco), a cidade guarda tesouros acumulados do tempo em que o país se chamava Boêmia e fazia parte do Império Austro-Húngaro.


Compacta, charmosa e acolhedora é uma fórmula perfeita para definir um dos destinos mais procurados por turistas de todo o mundo. Mas o que torna Praga tão especial?


Primeiramente, a cidade é um museu a céu aberto. Pontes e castelos medievais, ruas, ladeiras e vielas que guardam surpresas a cada esquina, jardins encantadores, dezenas de esculturas que se espalham por praças, bancos, muros, postes. Para onde se olha se encontra uma obra de arte, um pedaço escondido da história, um jardim secreto, um cenário perfeito para uma foto, e outra, e mais uma... Prepare o celular, porque Praga é cenográfica do início ao fim.



Depois vem a cena cultural: Praga guarda uma coleção de museus e galerias interessantíssimos - do Museu Nacional ao Museu de Kafka, o acervo é incrível. A noite, são muitas as opções: excelentes restaurantes, casas de jazz, concertos, ópera, o famoso Teatro Negro, bares e tavernas, tem pra todos os gostos.



E se você gosta de uma comprinha, prepare-se para as lindas lojas de artesanato e objetos típicos da cultura tcheca: de marionetes de madeira a lojas de artigos feitos de marijuana, tem muita coisa interessante para ver. E se você é chegado numa grife, aqui também tem uma famosa rua que abriga lojas de famosas marcas globais.



Por onde começar? O que fazem no tempo disponível? Como organizar o roteiro? Nos posts dessa série, vou contar como foi nossa experiência em Praga para te inspirar no seu roteiro. Mas já vou adiantar que 3 dias não foram suficientes para ver tudo que queríamos e ficamos com gostinho de quero mais... Então, se puder, fica mais um dia ou dois que você não vai se arrepender. Vamos lá?


Como andar por Praga


É muito fácil andar por Praga. Cortada pelo Rio Moldava (ou Vltava, em Tcheco) a cidade é dividida em dois lados interligados por inúmeras pontes - mais famosa é Ponte Carlos, da qual falaremos a seguir.


Para quem conhece Praga pela primeira vez e tem aproximadamente 3 a 4 dias para percorrer seus tesouros, certamente irá concentrar suas andanças entre duas regiões: de um lado do rio está o Staré Mesto (ou cidade antiga) e Josefov (o bairro judeu), do outro o charmosíssimo bairro de Malá Strana (Cidade Pequena em tradução livre), onde está o famoso Castelo de Praga. Se não fosse pelas inúmeras ladeiras que se espalham por Malá Strana, diria que com um bom planejamento dá para conhecer tudo a pé. Mas no final do dia, certamente você já não terá forças para subir morro acima, então use e abuse do bonde que funciona como um reloginho. Não usamos metrô nem táxi (apenas para ir e voltar da estação de trem).


O bonde funciona com a maior parte dos transportes públicos da Europa. Você compra o ticket em máquinas instaladas nos pontos ou dentro dos vagões e valida quando começar a utilizar. Daí é só guardar o bilhete pelo tempo que durar a modalidade escolhida (30 minutos, 90 minutos ou um dia inteiro). Como em outras cidades europeias, dificilmente alguém te pedirá para mostrar seu ticket, mas se você for "sorteado" e não estiver com a passagem ou a mesma estiver vencida, a multa vai doer no bolso.

Uma forma divertida de fazer um reconhecimento geral da cidade é embarcar em um dos carros antigos que fazem city tours de 45 minutos - você pode contratar o passeio direto com os motoristas que ficam estacionados em praças próximas a Ponte Carlos. Não é barato, mas adoramos a aventura de circular pela ruas de Praga nesse conversível. Difícil era driblar o vento para ouvir o que dizia nosso guia. Mas valeu cada centavo!




Onde nos hospedamos


A maior parte dos blogs de viagem vai te aconselhar a se hospedar em algum lugar da cidade velha, também conhecida como Staré Mesto. Mas uns amigos nos convenceram a escolher Malá Strana como base. Sim, o bairro é cheio de ladeiras e talvez seja um pouco complicado dar um pulinho no hotel no meio do dia, mas acordar e sair caminhando pelas ruas silenciosas, permeadas de casas antigas com flores nas janelas e aquela vista espetacular do rio Moldava serpenteando pela cidade lá embaixo é de aquecer a alma.




Para completar a experiência, descobrimos um hotel espetacular: o Lindner (reservamos pelo Hoteis.com), que fica nada mais, nada menos, que dentro do complexo do Mosteiro de Strahov. Situado em um edifício histórico do século XVI, o Lindner tem conforto e sofisticação na medida certa, a um preço justo. Já na chegada, um pequeno jardim com lindas esculturas em bronze te dão as boas vindas.



O hotel é lindo e o atendimento é muito bom. Só o café da manhã que é bem salgado (apesar de espetacular). Pagamos um dia para conhecer e nos outros, fomos de Starbucks mesmo.


Idioma e moeda


O idioma oficial da República Tcheca é o tcheco, que vamos combinar, é impossível de entender uma só palavra, mas falando inglês e/ou alemão você consegue se virar bem. A moeda local não é o Euro e sim a Koruna e os preços, em geral, costumam ser melhores do que os das principais cidades europeias. A maior parte dos pontos turísticos aceita Euros, mas o câmbio não vale a pena, então troque seu dinheiro assim que chegar à cidade e tente pagar o que for possível em Koruna mesmo.


Nossos roteiros por Praga


Apresentações feitas, hora de passear por Praga. Como chegamos de viagem à noite, não tivemos forças para explorar a cidade nesse dia. Acabamos encontrando um pequeno e aconchegante restaurante vietnamita bem pertinho do hotel. Fomos andando, apenas 5 minutos de caminhada e curtindo o visual que já anunciava o que nos aguardava quando o dia amanhecesse...


Mosteiro Strahov visto da praça interna do Lindner Hotel

Depois de perambular um pouco pelas vielas escuras, em meio a uma atmosfera meio mágica, chegamos ao Maly Buddha (indicação do TripAdvisor). A porta é discreta e lá dentro lembra uma taverna, com decoração asiática e uma comida deliciosa.



Foi uma excelente opção para nossa estreia em Praga. Exaustos e aquecidos de boa comida e boa bebida, fomos dormir ansiosos pelo próximo dia. Nos posts a seguir, você vai conhecer o roteiro que fizemos em cada um dos nossos dias na cidade das cem cúpulas. Pé na tábua!



Leia mais sobre os destinos que fizeram parte do nosso roteiro, clicando nos posts abaixo:

Nosso roteiro pela Alemanha e Praga


Berlim

Romantikstraße


Áustria

Praga

10 motivos para se apaixonar por Praga



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